Não que seja novidade, mas é mais ou menos como o golpe do bilhete premiado: todo mundo conhece e sempre tem alguém caindo.
Num destes dias, saí com alguns colegas de faculdade. Uma das meninas já tinha feito chegar a um colega o seu interesse por ele. Era aquela a ocasião ideal para se conhecerem melhor, sem a pressão de um encontro a dois.
Mas nada do que ela fez foi capaz de gerar interesse no rapaz. Veja só:
- Sentou-se afastada, mesmo havendo lugares vizinhos;
- Não se integrou ao núcleo de conversa do rapaz, aderindo ao núcleo de um amigo pessoal dela, onde havia mais homens;
- Mostrou-se aberta ao diálogo com um amigo do amigo, que pediu (e recebeu) seu telefone para combinarem "alguma coisa para o Carnaval";
- Em grande parte do tempo, ficou falando ao celular, interrompendo por duas vezes tentativas de nosso colega de engatar uma conversa interessante;
- Ao falar de relacionamentos, elevava a voz e se agitava, como querendo demonstrar "experiência".
Claro que tudo isso influenciou negativamente a posição do nosso colega, que é um cara bem "certinho", saído de um relacionamento longo e sem disposição para embarcar em aventuras. Exatamente o que pareceu ser o que a menina queria, aventuras, embora nós soubéssemos que não era... Faltou foco... perdeu um bom parceiro!